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Economia e Desigualdade em 2025: Um Mundo em Desequilíbrio

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Foto/Reprodução: Internet

Apesar dos avanços tecnológicos, da conectividade global e do crescimento de setores econômicos estratégicos, o mundo em 2025 continua profundamente desigual. A concentração de renda atinge níveis alarmantes, enquanto bilhões de pessoas enfrentam desemprego estrutural, insegurança alimentar e falta de acesso a serviços básicos.

De um lado, empresas multinacionais reportam lucros recordes impulsionados pela automação e inteligência artificial. Do outro, trabalhadores são substituídos por algoritmos, e comunidades inteiras enfrentam a precarização do trabalho. A contradição é gritante: nunca produzimos tanta riqueza — e nunca ela foi tão mal distribuída.


O Retrato da Desigualdade Global

Segundo dados da Oxfam e do Fórum Econômico Mundial:

  • 1% da população mundial detém quase metade da riqueza global.
  • Mais de 4 bilhões de pessoas vivem com menos de US$ 5,50 por dia.
  • A pandemia de COVID-19 agravou as disparidades, e a recuperação econômica foi assimétrica: enquanto os mercados de ações dispararam, a classe trabalhadora viu seu poder de compra encolher.
  • As regiões mais afetadas pela pobreza continuam sendo a África Subsaariana, partes da América Latina e o Sul da Ásia.

Fatores que Agravam a Desigualdade

1. Desemprego Estrutural

A automação e a digitalização — aceleradas pela pandemia — substituíram milhões de empregos, especialmente em setores como indústria, varejo e logística. A falta de políticas públicas de requalificação profissional amplia o abismo entre os “incluídos digitais” e os “esquecidos analógicos”.

2. Educação Desigual

A desigualdade começa na infância. Países e regiões com menos acesso à educação de qualidade tendem a gerar ciclos de pobreza duradouros. Em 2025, o acesso à educação digital ainda é um desafio para muitas comunidades rurais e periféricas.

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3. Corrupção e má distribuição de recursos

Governos ineficientes, corrupção sistêmica e má gestão pública são fatores recorrentes em nações onde a desigualdade é mais profunda. Recursos que poderiam ser usados para saúde, habitação e infraestrutura acabam desviados.

4. Crise climática e injustiça ambiental

As mudanças climáticas atingem mais duramente os pobres. Comunidades vulneráveis sofrem com enchentes, secas e escassez de alimentos, enquanto os mais ricos conseguem se proteger e migrar para zonas seguras. Isso amplia ainda mais a desigualdade ambiental.


Economia Verde e Inclusiva: Caminho ou Ilusão?

Em resposta à crise global, muitos governos e empresas falam em “transição para uma economia verde” — baseada em energias renováveis, inovação limpa e sustentabilidade. Mas o discurso precisa ser acompanhado de ações concretas e inclusivas. Sem distribuição de oportunidades, a nova economia corre o risco de ser “verde”, mas excludente.

Programas de renda básica universal, taxação sobre grandes fortunas, reforma educacional profunda e iniciativas de economia solidária são frequentemente apontados como estratégias para reduzir o abismo entre ricos e pobres.


Um Microcosmo da Desigualdade Global

O Brasil, apesar de ter uma das maiores economias do mundo, é também um dos países com maior concentração de renda. Em 2025:

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  • 5% dos brasileiros concentram 95% da riqueza nacional.
  • A fome voltou a ameaçar mais de 30 milhões de pessoas.
  • A informalidade e o subemprego seguem em alta, enquanto jovens de periferia enfrentam falta de perspectiva.

A retomada econômica passa pela inclusão social, pelo investimento em infraestrutura verde e pela valorização da educação pública. Caso contrário, a desigualdade brasileira poderá se tornar irreversível.


O Futuro Está em Jogo

A desigualdade é o maior desafio da humanidade neste século. Mais do que uma injustiça moral, ela é um obstáculo concreto ao desenvolvimento sustentável, à democracia e à paz.

Em um mundo onde poucos têm muito e muitos têm quase nada, cresce o ressentimento, a polarização e o risco de rupturas sociais.

A pergunta que se impõe para 2025 e além é: vamos continuar reproduzindo um modelo que beneficia poucos ou teremos coragem de reinventar um sistema mais justo, humano e solidário?


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Negócios

Encontro de Mulheres na Logística reúne lideranças femininas em São Paulo com cobertura exclusiva da Cotia TV

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Na última sexta-feira, 27 de junho, a cidade de São Paulo foi palco de um importante evento voltado à valorização da presença feminina no setor logístico: o Encontro de Networking da Lacerda Connect para Mulheres da Logística. Realizado na sede da Lacerda, o evento reuniu dezenas de profissionais e lideranças femininas para uma imersão especial marcada por trocas, conexões e inspiração.

A Cotia TV, sob a liderança do jornalista Daniel Steve, marcou presença com cobertura exclusiva, registrando os principais momentos do encontro e entrevistando participantes que estão transformando o cenário da logística no Brasil. A cobertura reforçou a importância da visibilidade midiática para eventos que promovem diversidade, inovação e protagonismo feminino no mundo corporativo.

Valorização e protagonismo

A programação do evento foi voltada ao fortalecimento da rede de mulheres atuantes na cadeia logística, incentivando a troca de experiências, o surgimento de novas ideias e o estímulo ao crescimento profissional. O encontro também reforçou o papel da Lacerda Connect como plataforma de conexão e desenvolvimento para mulheres do setor.

Durante as atividades, as participantes tiveram acesso a dinâmicas de networking, falas inspiradoras e reflexões sobre os desafios enfrentados pelas mulheres em ambientes majoritariamente masculinos. O objetivo central foi construir um ambiente seguro e estimulante para gerar oportunidades e ampliar a representatividade feminina na logística.

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“Este é um momento histórico para todas nós. Um espaço pensado para nos escutarmos, nos apoiarmos e irmos ainda mais longe juntas”, destacou uma das líderes presentes no evento.

A cobertura especial da Cotia TV será exibida em breve nas plataformas digitais da emissora, ampliando o alcance da iniciativa e fortalecendo o debate sobre igualdade de gênero e liderança feminina no setor logístico.

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Negócios

Berti Company e COOPERGAC SOLAR ENERGY anunciam parceria

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Foto- Reprodução: Acervo Pessoal

A Berti Company, com mais de 80 anos de atuação no mercado brasileiro, anunciou a união com a COOPERGAC SOLAR ENERGY, empresa fundada em 2022 com foco em soluções de energia renovável. O objetivo é claro: levar energia limpa para todo o país, com foco em energia por assinatura, carregadores elétricos e usinas de investimento, gerando economia ao consumidor e novas possibilidades de rentabilidade.

Fundada por Carlos Berti, a companhia passa a integrar um novo momento no setor energético nacional, unindo tradição em gestão com inovação tecnológica. “É hora de virar a chave. A energia solar não é mais alternativa, é necessidade. E com essa união, damos um passo importante para que mais brasileiros tenham acesso a ela, com qualidade, economia e autonomia”, afirma Carlos Berti.

Berti Company & COOPERGAC SOLAR ENERGY/ Foto/ Acervo

A COOPERGAC SOLAR ENERGY já atua com um ecossistema completo, oferecendo energia por assinatura, infraestrutura para veículos elétricos, usinas de investimento, energia do mercado livre e soluções de redução de consumo. Agora, com a estrutura da Berti Company, a meta é ampliar o alcance nacional e acelerar a entrega de soluções.

“A parceria nasceu de um propósito: tornar a energia acessível, econômica e com retorno possível para quem consome e também para quem investe. A gente não quer só falar de energia limpa — queremos colocar isso na prática, em escala”, afirma Brito.

A expectativa do grupo é chegar a novas regiões ainda em 2025 com mais carregadores elétricos instalados e contratos de assinatura disponíveis para residências e empresas.

“O Brasil está preparado. O que falta é acesso, clareza e viabilidade. É isso que vamos entregar juntos, com tecnologia e compromisso de ponta a ponta”, conclui Brito.

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Economia

Brasil sobe no ranking e tem a 2ª maior taxa de juros do mundo!

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Foto/Reprodução: Internet

Com Selic em 10,50%, país só fica atrás da Argentina. Alta taxa preocupa setores produtivos.

O Brasil alcançou nesta semana a segunda posição no ranking mundial de maiores juros reais, ficando atrás apenas da Argentina. A mudança acontece após a Geórgia reduzir sua taxa básica, abrindo espaço para o Brasil subir uma posição. A taxa Selic segue em 10,50% ao ano, considerada uma das mais elevadas do planeta, mesmo com a inflação sob controle.

De acordo com economistas, a taxa de juros real brasileira — ou seja, a diferença entre a Selic e a inflação projetada — gira em torno de 5% ao ano, número considerado alto em comparação com outros países emergentes.

Impactos na economia e no dia a dia

A manutenção dos juros em níveis elevados afeta diretamente o bolso do brasileiro e a economia como um todo:

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  • Crédito mais caro: Financiamentos, cartões e empréstimos continuam pesando no orçamento das famílias.
  • Desaceleração do consumo: Com menos acesso ao crédito, o consumo interno tende a enfraquecer.
  • Freio nos investimentos: Empresários e empreendedores evitam tomar risco com custos tão altos.
  • Atratividade para investidores estrangeiros: O Brasil continua atraente para quem busca rentabilidade em renda fixa.

Ranking atual dos países com maiores juros reai

PosiçãoPaísJuros reais (%)
ArgentinaAcima de 20%
Brasil~5,0%
Geórgia4,8%
México4,5%
Colômbia4,2%

E agora?

O Banco Central sinaliza cautela em novos cortes de juros. Analistas esperam que os próximos movimentos dependam do controle da inflação, do comportamento do dólar e da confiança no cenário fiscal brasileiro.

Enquanto isso, consumidores e empresas seguem pressionados por um ambiente de crédito apertado, o que levanta a pergunta: até quando o Brasil vai sustentar juros tão altos?

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