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“Moda em Transição: Como a Geração Z Está Redefinindo as Regras do Estilo e do Consumo”

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Foto/Reprodução: Internet

Sustentabilidade, autenticidade e tecnologia moldam uma nova era na indústria fashion

No cenário atual, o mundo da moda está passando por uma verdadeira revolução. A Geração Z, composta por jovens nascidos entre 1997 e 2012, está desafiando paradigmas antigos e ditando novas direções. Ao contrário de gerações anteriores, que seguiam tendências impostas pelas passarelas, essa nova audiência valoriza a autenticidade, o consumo consciente e a inclusão.

Sustentabilidade como valor, não tendência

Um dos pilares dessa transformação é a sustentabilidade. Marcas que não adotam práticas mais ecológicas estão ficando para trás. A ascensão do “slow fashion” — que prioriza qualidade, durabilidade e ética na produção — está influenciando grandes grifes a repensarem seus modelos de negócio. Gigantes como Stella McCartney, Gabriela Hearst e até a fast fashion H&M estão investindo em coleções recicláveis, tecidos orgânicos e logística reversa.

Moda digital e a influência do metaverso

Outro ponto de virada está na relação entre moda e tecnologia. Com o crescimento do metaverso e das redes sociais, as roupas digitais ganham espaço. Marcas como Balenciaga, Nike e Gucci já lançaram coleções exclusivas para avatares em plataformas como Roblox e Fortnite. Além disso, o uso de inteligência artificial na criação de peças e o surgimento de influenciadores virtuais mostram que o futuro da moda passa também pelo virtual.

Corpos reais, estilos reais

A diversidade corporal, de gênero e de etnias deixou de ser exceção para se tornar pauta central. Campanhas com modelos plus size, pessoas trans e diferentes tons de pele já não são apenas “representações simbólicas”, mas exigências de um público cada vez mais atento à coerência e responsabilidade social das marcas.

O novo luxo: ser único

Hoje, luxo não é apenas ostentar, mas personalizar. A exclusividade agora se mede pela história por trás da peça, pelo processo artesanal ou pela conexão emocional com o consumidor. Marcas independentes e estilistas autorais estão em alta justamente por trazerem um olhar mais humano e íntimo ao vestir.

Conclusão

A moda de 2025 é híbrida: mistura o digital com o artesanal, o global com o local, o minimalismo com a ousadia. Mais do que seguir tendências, o que se busca agora é significado. E nessa nova era, quem dita a moda é quem a vive — com verdade, consciência e criatividade.

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