Conecte-se conosco

Cultura

Exposição “Bancos Indígenas do Brasil: Rituais” em Manaus

Publicado

on

Fonte/ Reprodução: Internet

A capital amazonense sedia a exposição “Bancos Indígenas do Brasil: Rituais”, que reúne cem peças esculpidas por representantes de 39 etnias indígenas brasileiras. A mostra está aberta ao público na The Art Gallery ICBEU Manaus, localizada na Avenida Joaquim Nabuco, 1286, no Centro. A visitação segue até o dia 21 de junho e é gratuita.

As obras fazem parte do acervo da Coleção BEĨ e refletem a profundidade cultural dos povos originários, explorando seus rituais, crenças e modos de vida. A curadoria é assinada por Marisa Moreira Salles, Tomás Alvim, Danilo Garcia e Rui Machado.

A abertura oficial da exposição ocorre na quinta-feira, 27 de março, às 18h, com a presença de lideranças indígenas como Cacique Wareaiup Yoriwe Kaiabi, Cacique Santo Cruz Mariano Clemente e Santos Inácio Clemente, além dos curadores Tomás Alvim e Rui Machado. Um debate sobre a importância da preservação cultural e da arte indígena marcará a noite de lançamento.

Esculpidos em um único tronco, sem emendas, os bancos expostos são verdadeiras obras de arte — e muito mais do que objetos utilitários. Cada peça carrega funções simbólicas e cerimoniais, como os bancos usados em ritos de passagem, mitos ancestrais e práticas de cura espiritual.

“Alguns bancos são feitos para o dia a dia, mas outros são restritos a certos rituais. O banco do Pajé, por exemplo, é usado apenas por ele durante cerimônias específicas”, explica o curador Danilo Garcia.

Publicidade

A exposição está organizada em quatro seções principais:

  1. Rituais de Iniciação e Passagem
  2. Mitos e Contos
  3. Espiritualidade e Cura
  4. Acervo Geral da Coleção BEĨ, incluindo mais de 30 bancos doados pelo artista Rui Machado

A divisão permite ao visitante uma imersão nas diferentes funções culturais e espirituais desses objetos, ampliando a compreensão sobre o cotidiano e os saberes dos povos indígenas.

A Coleção BEĨ tem como missão promover a arte brasileira, especialmente a dos povos originários. Além de exposições itinerantes no Brasil e no exterior, o projeto desenvolve programas de arte-educação para estudantes da rede pública, com visitas guiadas e oficinas culturais.

“A coleção trouxe projeção para os povos originários. Os bancos, antes vistos apenas como artesanato, hoje são reconhecidos como arte. Nosso papel é esse: mostrar que essas peças têm o mesmo valor artístico de qualquer obra de museu. Queremos que essa exposição circule pelo Brasil e ajude a contar essa história”, conclui Garcia.

Publicidade
Continue Lendo
Publicidade
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Cultura

Nos palcos e na TV: a trajetória de Juliana Valiati como cantora e apresentadora

Reconhecida por sua voz marcante e carisma, Juliana Valiati também apresenta o programa Vozes do Brasil, levando a música sertaneja e suas histórias para todo o país.

Publicado

on

Cantora, compositora, apresentadora e atriz, Juliana Valiati segue consolidando sua trajetória artística com novos lançamentos e uma agenda intensa de shows. Seu mais recente single, “Mulher Feroz”, composto por Paulo Debétio e Carlos Rian, marca uma fase de empoderamento e maturidade da artista, que une a força das letras à sua presença marcante no palco.

Além de seu trabalho nos palcos, Juliana Valiati também brilha na TV como apresentadora do programa Vozes do Brasil, transmitido pelas redes sociais, rádios e emissoras parceiras, com alcance nacional e internacional.

Natural de Marechal Cândido Rondon (PR), Juliana iniciou a carreira ainda criança, aos 6 anos de idade, incentivada pelos pais, participando de festivais no Paraná e no Paraguai. Aos olhos do grande público, ficou conhecida ao vencer o programa Gente Inocente, da Rede Globo, o que a levou a assinar contrato exclusivo com a emissora por três anos.

Juliana dividiu o palco com o cantor Amado Batista por 7 anos, se apresentando por mais de vinte capitais do país, com a música “Mas você foge de mim”, composta por ela em parceria com seu pai, Jacir Valiati. Também cantou com diversos outros artistas, como Leonardo, Frank Aguiar, Moacir Franco, Caju e Castanha,Trio Parada Dura, Rick e Renner, Sula Miranda, Daniel, entre outros.

Em 2024, foi lançado o videoclipe do sucesso “Mas Você Foge de Mim”, com participação de Leonito e Xonadão do Trio Parada Dura, também com produção musical de Xonadão.

Publicidade
Capa single “Mas você foge de mim”, cantores Juliana Valiati, Leonito e Xonadão do Trio Parada Dura.

Juliana coleciona videoclipes gravados em Miami, Nova York, Fortaleza e Goiânia, e é uma das poucas artistas do gênero que une versatilidade, experiência internacional e forte atuação nas mídias.

Com uma carreira pautada pela autenticidade e pela paixão pela música, Juliana Valiati segue sendo um nome relevante no cenário sertanejo, representando com força e sensibilidade o papel da mulher no gênero.

Publicidade
Continue Lendo

Cultura

Cantora Vanessa Hariel lança álbum “Renascente” em julho com versões acústicas de sua carreira

Com lançamento marcado para 25 de julho, o álbum “Renascente” reúne canções importantes de sua trajetória em formato acústico e marca um momento de recomeço na carreira da artista.

Publicado

on

A cantora e compositora Vanessa Hariel lança na sexta-feira, 25 de julho de 2025, o álbum “Renascente”, projeto que reúne sete faixas em formato acústico intimista, revisitadas a partir de composições que marcaram sua trajetória.

“Renascente é a história de fases marcantes da minha vida, contada sem filtros, totalmente acústico. Uma visita ao passado para encerrar ciclos e renascer em paz”, afirma Vanessa Hariel.

Com produção musical e arranjos de Herbert Medeiros, o álbum reforça a versatilidade de Vanessa, que transita pelo pop, soul e MPB, sempre valorizando a força de sua presença vocal. As faixas “Desapega” e “Virei o Disco”, compostas por Rogério Moura, estão entre as sete músicas que ganham novas versões no álbum, ao lado de “Não é Coisa Passageira” com parceria de Rogério Moura, “Beijo e Fim”, “Se Foi”, “Escuta o Teu Coração” com participação de Samuell Sabino e “Casa Vazia”, todas em arranjos que destacam a voz e interpretação da cantora.

Capa do álbum
Capa do álbum Renascente, cantora Vanessa Hariel.

O novo trabalho apresenta regravações de músicas já lançadas, agora em uma perspectiva mais madura e introspectiva, refletindo um momento de transição e reafirmação na carreira da artista. “Foi desafiador regravar as músicas de uma maneira mais madura e solitária. Elas tiveram um novo significado para mim”, comenta a cantora.

Vanessa iniciou sua trajetória musical aos 13 anos, participando de concursos de talentos, e construiu uma carreira sólida ao longo dos anos, passando por palcos importantes como a Festa do Peão de Americana, antigo Grazie a Dio e Ao Vivo Music. A cantora também abriu shows de artistas como Marília Mendonça, Wesley Safadão e Felipe Araújo, e concedeu entrevistas a rádios e veículos internacionais na Colômbia e em Portugal.

O álbum “Renascente” estará disponível em todas as plataformas digitais a partir do dia 25 de julho de 2025.

Publicidade
Continue Lendo

Cultura

Não precisa ser perfeita para viver. Precisa ser inteira.

Publicado

on

Em um mundo obcecado pela perfeição, onde as telas digitais exibem vidas que parecem impecáveis, surge uma verdade importante: a beleza da vida não está em ser perfeito, mas sim, na coragem de aceitar quem somos por completo.
A ideia de perfeição nos acompanha todos os dias. Somos bombardeados por imagens retocadas, histórias modificadas e expectativas que parecem impossíveis de alcançar. Buscamos incansavelmente um ideal que nunca conseguimos atingir, como se a felicidade dependesse de não termos falhas.
Mas o que acontece quando mudamos essa perspectiva? Quando compreendemos que ser inteiro é mais valioso do que ser perfeito? Psicólogos e os especialistas em saúde mental têm alertado sobre os danos causados por conta da busca incessante pela perfeição. A ansiedade, a depressão e a baixa autoestima muitas vezes são consequências dessa pressão que sentimos, tanto de nós mesmos quanto do mundo ao nosso redor.
Mas você já parou para refletir, que a verdadeira força está em aceitar nossas imperfeições, nossas partes quebradas? Assim como na arte japonesa do Kintsugi, onde cerâmicas quebradas são restauradas com ouro, valorizando as cicatrizes e transformando-as em parte da história e beleza do objeto. As partes quebradas que reconstruímos com dedicação, paciência e sabedoria podem se tornar nossos pontos mais fortes. Afinal nossas imperfeições são testemunhas da jornada que vivemos.
Ao aceitarmos nossas feridas emocionais, cicatrizes e imperfeições, nos tornamos mais compreensivos conosco e com as pessoas ao nosso redor. Isso não significa que devemos parar de buscar nosso crescimento, mas sim que o verdadeiro desenvolvimento acontece quando aceitamos quem realmente somos.
As vivências que nos fragmentam, quando confrontadas e superadas, acrescentam camadas de sabedoria e determinação a nossa trajetória. Cada cicatriz transforma-se em um lembrete visível de nossa capacidade de superar e evoluir.
Viver integralmente significa reconhecer todos os aspectos do ser, as qualidades e os defeitos, as conquistas e os fracassos, as certezas e as dúvidas. É um convite para abandonar a máscara da perfeição e apresentar-se ao mundo com autenticidade.
No final das contas, o que nos torna verdadeiramente humanos não é a ausência de falhas, mas a capacidade de nos mantermos inteiros, mesmo quando estamos quebrados.

Renata Job
Escritora/Cronista
Graduada em Direito, especialista em Gestão de Pessoas,
Psicologia da Ciência Política, Professora Universitária e
Coordenadora de CRAS/CREAS de Cotia

Continue Lendo

Trending