Cultura
Não precisa ser perfeita para viver. Precisa ser inteira.

Em um mundo obcecado pela perfeição, onde as telas digitais exibem vidas que parecem impecáveis, surge uma verdade importante: a beleza da vida não está em ser perfeito, mas sim, na coragem de aceitar quem somos por completo.
A ideia de perfeição nos acompanha todos os dias. Somos bombardeados por imagens retocadas, histórias modificadas e expectativas que parecem impossíveis de alcançar. Buscamos incansavelmente um ideal que nunca conseguimos atingir, como se a felicidade dependesse de não termos falhas.
Mas o que acontece quando mudamos essa perspectiva? Quando compreendemos que ser inteiro é mais valioso do que ser perfeito? Psicólogos e os especialistas em saúde mental têm alertado sobre os danos causados por conta da busca incessante pela perfeição. A ansiedade, a depressão e a baixa autoestima muitas vezes são consequências dessa pressão que sentimos, tanto de nós mesmos quanto do mundo ao nosso redor.
Mas você já parou para refletir, que a verdadeira força está em aceitar nossas imperfeições, nossas partes quebradas? Assim como na arte japonesa do Kintsugi, onde cerâmicas quebradas são restauradas com ouro, valorizando as cicatrizes e transformando-as em parte da história e beleza do objeto. As partes quebradas que reconstruímos com dedicação, paciência e sabedoria podem se tornar nossos pontos mais fortes. Afinal nossas imperfeições são testemunhas da jornada que vivemos.
Ao aceitarmos nossas feridas emocionais, cicatrizes e imperfeições, nos tornamos mais compreensivos conosco e com as pessoas ao nosso redor. Isso não significa que devemos parar de buscar nosso crescimento, mas sim que o verdadeiro desenvolvimento acontece quando aceitamos quem realmente somos.
As vivências que nos fragmentam, quando confrontadas e superadas, acrescentam camadas de sabedoria e determinação a nossa trajetória. Cada cicatriz transforma-se em um lembrete visível de nossa capacidade de superar e evoluir.
Viver integralmente significa reconhecer todos os aspectos do ser, as qualidades e os defeitos, as conquistas e os fracassos, as certezas e as dúvidas. É um convite para abandonar a máscara da perfeição e apresentar-se ao mundo com autenticidade.
No final das contas, o que nos torna verdadeiramente humanos não é a ausência de falhas, mas a capacidade de nos mantermos inteiros, mesmo quando estamos quebrados.
Renata Job
Escritora/Cronista
Graduada em Direito, especialista em Gestão de Pessoas,
Psicologia da Ciência Política, Professora Universitária e
Coordenadora de CRAS/CREAS de Cotia
Cultura
Arraiá da Casa do Tiaminho reúne música, brincadeiras e muita alegria em Embu das Artes

Nesta sexta-feira, 4 de julho, a Casa do Tiaminho, instituição de amparo ao menor localizada em Embu das Artes, na Região Metropolitana de São Paulo, promoveu seu tradicional Arraiá, proporcionando um dia de muita festa, cultura e integração para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social.
Com bandeirinhas coloridas, comidas típicas e muita animação, o evento contou com apresentações artísticas das crianças, que emocionaram a equipe pedagógica, . As danças, ensaiadas com carinho nas oficinas da instituição, mostraram o talento e a dedicação dos pequenos, além de reforçarem a importância de espaços de expressão e valorização da infância.
A Casa do Tiaminho realiza atividades extracurriculares voltadas ao desenvolvimento humano, social e cultural de crianças e adolescentes atendidos, promovendo cidadania e oferecendo oportunidades de transformação por meio da educação e do afeto.
“O sorriso no rosto de cada criança é o que nos move. O Arraiá é mais do que uma festa; é um momento de pertencimento, onde todos se sentem vistos e celebrados”, destacou uma das educadoras da equipe.
O dia foi marcado por brincadeiras tradicionais, música , comidas típicas e muita diversão, reforçando os laços comunitários e a missão da Casa do Tiaminho de acolher com dignidade e construir futuros mais promissores para seus atendidos.
Cultura
Noite de autógrafos reúne amigos e personalidades no lançamento do romance Adeus Hélène, de Miranda Bahr, em São Paulo

Na última quarta-feira, 3 de julho, a Livraria da Vila, em São Paulo, foi palco de uma noite marcada por emoção, representatividade e celebração da literatura. O lançamento do livro Adeus Hélène, da autora Miranda Bahr, reuniu amigos, leitores, jornalistas e personalidades em um evento caloroso que exaltou o poder das histórias de amor e identidade.
Com uma atmosfera acolhedora, o evento destacou o protagonismo de narrativas LGBTQIA+, especialmente dentro da literatura homoafetiva lésbica. A autora recebeu o público com simpatia, compartilhou bastidores do processo de criação e autografou exemplares ao longo da noite.
Adeus Hélène é um romance que propõe reflexões profundas sobre relações afetivas, despedidas, reconstruções e a busca por autenticidade. Com uma escrita delicada e intensa, Miranda Bahr conduz o leitor por uma jornada de descobertas emocionais, tocando em temas como luto, aceitação, pertencimento e liberdade.
“Escrever este livro foi um ato de coragem e amor. Quis contar uma história que, embora fictícia, representa a realidade de muitas mulheres que amam mulheres. É sobre dar voz, sobre existir com dignidade e poesia”, declarou a autora durante o evento.
O lançamento consolida Adeus Hélène como uma das obras que ampliam o espaço para narrativas diversas na literatura brasileira, reforçando o papel dos livros como instrumentos de empatia e transformação social.
Cultura
Brasil Sedia Pela Primeira Vez um dos Maiores Prêmios de Sustentabilidade do Mundo

O Brasil se torna palco de um momento histórico na luta global por um futuro mais sustentável. Pela primeira vez, o país sediará o Earth Future Awards 2025, uma das premiações ambientais mais prestigiadas do planeta, considerada o “Oscar da Sustentabilidade”.
O evento acontecerá no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, em setembro, durante a programação da COP30 Reborn, e promete reunir líderes ambientais, cientistas, empreendedores, artistas e chefes de Estado de mais de 60 países.
Por que esse prêmio é tão importante?
O Earth Future Awards reconhece projetos, personalidades e inovações que transformam positivamente o planeta, com foco em:
- Tecnologia verde
- Preservação de biomas
- Economia circular
- Justiça climática
- Cultura regenerativa e educação ambiental
Criado em 2010, o prêmio é promovido por um consórcio internacional formado por ONU Meio Ambiente, Fórum Econômico Mundial e Global Green Leaders Alliance.
🇧🇷 O Brasil como anfitrião: um marco global
A escolha do Brasil para sediar o prêmio não é por acaso. Com mais de 60% da Floresta Amazônica e um dos maiores potenciais em energia limpa do planeta, o país tem sido um protagonista importante nas negociações climáticas dos últimos anos.
“Trazer o Earth Future Awards para o Brasil é reconhecer o protagonismo da América Latina na luta contra as mudanças climáticas. A floresta, os povos originários e os jovens ativistas brasileiros estão na linha de frente da transformação”, destacou Fatou Bensouda, presidente do comitê global da premiação.
Categorias e finalistas brasileiros
A edição de 2025 terá 12 categorias, e o Brasil concorre com destaque em várias delas. Entre os finalistas nacionais, estão:
- Projeto Yara, um sistema agroflorestal liderado por mulheres indígenas no Acre.
- Sol Livre, startup de painéis solares modulares que já abastece comunidades no Nordeste.
- Reciclo+, cooperativa de catadores que desenvolveu um aplicativo de rastreio de resíduos recicláveis.
Além disso, nomes como Ailton Krenak e a bióloga Elisa Nahas foram indicados ao Prêmio de Liderança Global.
O evento e suas atrações
Além da cerimônia de premiação, o evento terá:
- Palestras com figuras como Jane Goodall, Marina Silva e Greta Thunberg
- Desfiles de moda sustentável e exposições interativas
- Um concerto ao ar livre com artistas da Amazônia e da África
A cerimônia será transmitida ao vivo para mais de 40 países e exibida por canais como National Geographic, GloboNews e BBC Earth.
Mais do que um prêmio: um símbolo de esperança
Sediar o Earth Future Awards é mais que um reconhecimento — é um chamado. O Brasil assume um papel de liderança não apenas pela sua biodiversidade, mas também pela sua capacidade de inspirar o mundo com soluções criativas, justas e regenerativas.
“O futuro é agora. E o Brasil está dizendo ao mundo: estamos prontos para liderar com consciência, coragem e coração.” — concluiu a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, durante o anúncio oficial.
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