Economia
5 coisas que você precisa saber antes da abertura do mercado de ações

Wall Street amanhece cautelosa nesta quarta-feira (18), com os futuros das bolsas norte-americanas praticamente estáveis, à espera do anúncio do Federal Reserve sobre a taxa básica de juros. A tendência de manutenção dos atuais níveis alimenta a prudência dos investidores, que também monitoram os desdobramentos da tensão entre Israel e Irã. A véspera do feriado federal de Juneteenth contribui para a liquidez reduzida.
O Nasdaq opera lateralizado após recuar 0,9% na terça-feira. Dow Jones e S&P 500 também seguem sem direção definida. No mercado de commodities, o petróleo sobe e gira em torno de US$ 75 o barril. Já o Bitcoin e o ouro apresentam leve retração, enquanto os títulos de 10 anos do Tesouro americano mantêm estabilidade nos rendimentos.
Federal Reserve deve manter taxa inalterada
O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) encerra nesta tarde sua reunião de política monetária. Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, a expectativa majoritária do mercado é que o juro básico seja mantido entre 4,25% e 4,5%, patamar vigente desde dezembro de 2023.
Caso o banco central opte por não realizar ajustes, é possível que críticas por parte do ex-presidente Donald Trump voltem à tona, acusando Jerome Powell de inércia diante de sinais de desaquecimento. Powell deve conceder coletiva de imprensa às 14h30 (horário de Brasília), logo após a divulgação da decisão.
Amazon sinaliza enxugamento de quadros com avanço da IA
O CEO da Amazon, Andy Jassy, comunicou à equipe, por meio de memorando, que a companhia prevê redução gradual de sua força de trabalho corporativa como reflexo direto dos avanços em inteligência artificial.
Segundo Jassy, a adoção de agentes de IA permitirá substituir tarefas operacionais repetitivas, liberando capital humano para áreas estratégicas. A varejista, que contava com cerca de 1,6 milhão de funcionários no final de março, pretende realocar recursos para inovação impulsionada por tecnologia. No pré-mercado, as ações da Amazon operam em leve alta.
Meta tenta atrair talentos da OpenAI com bônus milionários
Em entrevista ao podcast “Uncapped”, conduzido por seu irmão Jack Altman, o CEO da OpenAI, Sam Altman, revelou que a Meta Platforms ofereceu bônus de contratação de até US$ 100 milhões a profissionais-chave de sua equipe de IA.
Altman afirmou que, até o momento, “nenhum dos nossos melhores talentos aceitou a proposta feita por Mark Zuckerberg”. A estratégia agressiva de recrutamento, segundo ele, indica a frustração interna da Meta com o ritmo de desenvolvimento de seus próprios sistemas de IA.
Tesla suspenderá produção em Austin por uma semana
As ações da Tesla (TSLA) ganham tração no pré-mercado após a empresa confirmar, segundo o Business Insider, que irá suspender, por uma semana, a produção dos modelos Cybertruck e Model Y em sua planta em Austin, Texas, a partir de 30 de junho.
Essa será a terceira paralisação fabril em menos de um ano, e coincide com os preparativos para o aguardado anúncio do robotáxi, cuja estreia foi mencionada por Elon Musk como “provisoriamente agendada” para o dia 22 de junho.
Economia
Mistura de etanol na gasolina sobe para 30% a partir de agosto

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou o aumento do percentual de etanol anidro misturado à gasolina, que passará dos atuais 27% para 30%. A nova composição entra em vigor no dia 1º de agosto.
A expectativa do governo é que a medida ajude a reduzir o preço final da gasolina nas bombas, além de estimular o setor sucroenergético e reduzir as emissões de gases poluentes.
A mudança foi aprovada após análises técnicas que apontam viabilidade operacional e benefício ambiental, além de estabilidade no fornecimento de etanol para atender à nova proporção.
Economia
Trégua entre Irã e Israel provoca alta nos mercados globais e queda no petróleo

O mundo financeiro respira aliviado.
olá mundo, Após meses de tensões no Oriente Médio, Irã e Israel anunciaram uma trégua diplomática inesperada, o que gerou uma reação imediata nos mercados globais, com altas expressivas nas bolsas de valores e queda acentuada no preço do petróleo Brent.
Fim da tensão, início da confiança
O acordo, mediado discretamente por representantes da União Europeia e do Egito, estabelece um cessar-fogo por tempo indeterminado, com compromisso mútuo de cessar ataques diretos e indiretos na região. Desde o início do ano, os conflitos haviam elevado o preço do barril de petróleo a níveis preocupantes, causando incerteza nas cadeias produtivas globais.
Com a trégua anunciada:
- petróleo Brent caiu 18%, voltando a níveis de outubro de 2024;
- índice Dow Jones subiu 2,1%, o maior salto em um único dia desde março;
- índice Nasdaq alcançou um novo recorde histórico;
- Bolsas na Europa e Ásia também fecharam em alta, com destaque para Frankfurt (+1,8%) e Xangai (+2,3%).
Impacto econômico imediato
Para os analistas de mercado, a trégua entre Teerã e Tel Aviv pode abrir espaço para:
- Redução das taxas de juros nos EUA e Europa, já que a pressão inflacionária do petróleo diminui;
- Alívio nas cadeias logísticas globais, especialmente nos setores de aviação, transporte marítimo e agronegócio;
- Fortalecimento de moedas emergentes, como o real brasileiro e o peso mexicano.
“Essa trégua é mais do que um alívio geopolítico. É uma chance de reequilibrar a economia global que já vinha dando sinais de esgotamento com tantos conflitos simultâneos”, afirmou Camila Hessel, economista-chefe do BankOne Brasil.
Reações políticas e diplomáticas
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que a trégua representa uma “janela de esperança” e pediu que os países “transformem o acordo em um projeto de paz duradouro”. Já o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que “o diálogo direto precisa substituir os drones e os mísseis”.
No entanto, especialistas alertam que, embora seja positiva, a trégua ainda é frágil e depende de ações concretas nos bastidores, como o recuo de tropas e o congelamento de sanções.
O que esperar nos próximos dias?
- Possível reunião do G20 Extraordinária para discutir o novo equilíbrio energético;
- Redefinição do preço do petróleo e gás natural nos contratos futuros;
- Anúncio do FED sobre possíveis cortes nos juros já em julho;
- Expectativa de novos acordos comerciais entre países do Golfo e Europa.
A trégua entre Irã e Israel é, sem dúvida, um marco no cenário de 2025. Seus reflexos vão muito além da diplomacia e impactam diretamente o bolso de empresas, governos e cidadãos. Resta saber se esse momento de alívio será o início de um novo ciclo de estabilidade ou apenas um intervalo estratégico em uma disputa histórica.
Economia
Brasil sobe no ranking e tem a 2ª maior taxa de juros do mundo!

Com Selic em 10,50%, país só fica atrás da Argentina. Alta taxa preocupa setores produtivos.
O Brasil alcançou nesta semana a segunda posição no ranking mundial de maiores juros reais, ficando atrás apenas da Argentina. A mudança acontece após a Geórgia reduzir sua taxa básica, abrindo espaço para o Brasil subir uma posição. A taxa Selic segue em 10,50% ao ano, considerada uma das mais elevadas do planeta, mesmo com a inflação sob controle.
De acordo com economistas, a taxa de juros real brasileira — ou seja, a diferença entre a Selic e a inflação projetada — gira em torno de 5% ao ano, número considerado alto em comparação com outros países emergentes.
Impactos na economia e no dia a dia
A manutenção dos juros em níveis elevados afeta diretamente o bolso do brasileiro e a economia como um todo:
- Crédito mais caro: Financiamentos, cartões e empréstimos continuam pesando no orçamento das famílias.
- Desaceleração do consumo: Com menos acesso ao crédito, o consumo interno tende a enfraquecer.
- Freio nos investimentos: Empresários e empreendedores evitam tomar risco com custos tão altos.
- Atratividade para investidores estrangeiros: O Brasil continua atraente para quem busca rentabilidade em renda fixa.
Ranking atual dos países com maiores juros reai
Posição | País | Juros reais (%) |
---|---|---|
1º | Argentina | Acima de 20% |
2º | Brasil | ~5,0% |
3º | Geórgia | 4,8% |
4º | México | 4,5% |
5º | Colômbia | 4,2% |
E agora?
O Banco Central sinaliza cautela em novos cortes de juros. Analistas esperam que os próximos movimentos dependam do controle da inflação, do comportamento do dólar e da confiança no cenário fiscal brasileiro.
Enquanto isso, consumidores e empresas seguem pressionados por um ambiente de crédito apertado, o que levanta a pergunta: até quando o Brasil vai sustentar juros tão altos?
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